Um dos grandes benefícios da globalização é a possibilidade da troca do conhecimento artístico, musical e cultural. Muitas vezes, e através de inúmeros exemplos como o mangue beat e a bossa nova, o compartilhamento experimental incentiva a criação local com características internacionais, tornando possível uma quebra dos paradigmas nos métodos e processos da própria criação musical. A globalização muda o músico, a produção e até o ouvinte.
Uma das filhas dessa integração global é a artista argentina, Queen Moren. Desde o início de março ela está em Pelotas gravando seu primeiro disco. Ela veio das ruas de uma das maiores cidades da América Latina. Enquanto o reggae e a cumbia crescem pelas ruas de Buenos Aires como ritmo pop bem mais que o rap e o hip hop. Por muito tempo os versos brutos do movimento na voz de Moren foram ouvidos pelas galerias do metrô de Buenos Aires, onde dividia sua música com o barulho dos trens. Seu primeiro material de divulgação foi justamente um vídeo gravado no metrô onde mostrava seu trabalho.
Saiba mais
Clique aqui e ouça a faixa Som na rua, umas das primeiras parcerias de Queen Moren com instrumental de Nick Beats e produzida por Paulo Celente.
Ouça aqui outros sons gravados no Estúdio Trupe Beat
Saiba como a artista veio parar em Pelotas, confira um pouco mais da trajetória de Moren e se informe sobre uma oficina que será dada pela artista na sexta-feira (25), na edição impressa do Diário Popular desta quinta-feira (24).
Por: Diego Queijo
Fonte: diariopopular.com.br
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.