Matheus Noronha dá início a uma trinca de lançamentos de singles autorais com a canção intitulada “Flotando”. O lançamento é feito em parceria com OCorre Lab no dia 9 de outubro e está disponível em todas as plataformas de streaming.
A letra de “Flotando” foi escrita como parte de um exercício de composição feito por Matheus e consiste na adaptação de trechos do livro “The Yearning” (2016), da escritora sul africana Mohale Mashigo. Segundo Matheus, “são trechos que são lindos, na minha opinião, e os desenvolvi no processo de agregar sentido”. No livro, estes trechos utilizados são espécies de “alucinações”, têm sentido quase abstrato, o que permitiu ao músico utilizar os excertos mais livremente na canção.
Composta por Matheus, esta canção passeia entre gêneros como a milonga, o folk e o indie e mescla elementos como o violão de nylon, a guitarra distorcida e samples. A letra é cantada em dois idiomas, o inglês e o espanhol, pretendendo ultrapassar fronteiras pré estabelecidas.
O trabalho de Matheus Noronha tem grande influência de artistas que são conhecidos por misturar elementos da cultura latino americana com outros gêneros como o folk e a MPB, a exemplo de Jorge Drexler, Vitor Ramil e Julieta Venegas. Até então Matheus havia lançado duas outras canções: “I Saw You” (2018) e “El Paso Que Va Cambiando” (2020). Além de “Flotando”, serão lançados outros dois singles nos meses de novembro e dezembro.
Ouça Flotando aqui.
Ficha técnica:
Flotando (Matheus Noronha)
Violões e voz – Matheus Noronha
Bateria – Sílvio Dutra Júnior
Produção musical – Eduardo Xavier
As gravações foram feitas no estúdio da Pedra Redonda por Wagner Lagemann e no home estúdio do produtor musical Eduardo Xavier.
A mixagem é de Leonardo Braga, do OCorre Lab, e a masterização de Olímpio Júnior.
O ensaio de fotos é assinado por Shaiane Giusti e a capa do single por Caio Webber. A produção executiva e planejamento estratégico são de Bruno dos Anjos, do OCorre Lab.
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O músico porto alegrense tem influência de artistas que misturam a cultura e os gêneros musicais da região do Rio da Prata com a MPB e o folk.
Matheus Noronha busca conectar diferentes culturalidades em suas letras e melodias. A sua carreira como profissional da música teve início após retornar de um mochilão pela América Latina, oportunidade em que ele visitou países como Argentina e Colômbia, onde esteve trabalhando como voluntário no atendimento a crianças e idosos. Sua curiosidade acerca da América Latina o levou a esta viagem e ainda o instiga a explorar diferentes possibilidades de criação que se refletem em suas músicas.
Nesta viagem, Matheus foi em busca também de compreender a sonoridade advinda da região do Rio da Prata, que influencia músicos como Vitor Ramil, do qual é grande admirador e se diz influenciado. Além dos músicos latino americanos como Jorge Drexler, Julieta Venegas e Thiago Ramil, a literatura de Eduardo Galeano e de Jorge Luis Borges também são importantes na construção da identidade artística de Matheus Noronha.
Em suas composições, o músico utiliza três idiomas (português, inglês e espanhol) como forma de romper qualquer tipo de barreira, ressaltando assim o caráter sem fronteira de seu trabalho. Matheus também busca incorporar em suas canções elementos que vão desde o gênero folk à música popular brasileira, passando pela milonga e pelo indie. As criações do músico retratam um diálogo que não se prende a fronteiras pré estabelecidas.
Além de ser professor de inglês, no ano de 2016 Matheus iniciou a graduação em Música Popular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e continua buscando explorar as tantas possibilidades da canção. A curiosidade é uma das qualidades mais notáveis no músico. Ainda em 2016, teve contato com Bianca Obino e desde então participou de aulas de composição dadas por Dany López e, atualmente, por Felipe Azevedo.
Matheus Noronha tem dois singles já lançados, “I Saw You” (2018) e “El Paso Que Va Cambiando” (2020), e em 9 de outubro dá início à divulgação de três canções autorais até o final do ano. Estes lançamentos serão feitos em parceria com o laboratório de produção musical OCorre Lab.
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Fonte: Claudine – ola cultural
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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