Guarany lotado! Foi assim que subiu ao palco Pouca Vogal, a menor banda do rock gaúcho como disseram Humberto Gessinger e Duca Leindecker, cidadões engenheiros de uma música repleta de sons incríveis, sons que por vezes o público não sabia ao certo de onde vinha, se das mãos, dos pés ou da boca de cada um deles. O show era mais que um duo, era realmente uma banda completa tocada por apenas dois caras, que se desdobravam em pelo menos dois instrumentos e voz cada um. Se antigamente eles sabiam exatamente o que fazer, hoje são papas e pop’s de uma música que muito pouca gente se arriscaria a fazer tão bem .
Em uma mescla de canções pouco conhecidas e sucessos inesquecíveis, Duca e Gessinger foram arrancando aplausos e gritos da platéia já nos primeiros acordes das canções, Duca mais tímido, Gessinger mais falante e engraçado, envolveram o público com sucessos antigos vestidos com novos arranjos executados por um exército de dois homens que ao mesmo tempo tocavam bumbo, pandeiro, guitarra, violão, teclado de pedais, teclados, harmônica, bateria eletrônica e… me perdoem mas devo ter esquecido alguma coisa.
A juventude pode até ser uma banda numa propaganda de refrigerantes, mas os senhores do rock gaúcho são muito mais que isso.
Texto: Marcio Prestes
Fotos: Equipe Kelly Schmidt Fotografia
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Vídeo: Bernardo Turela (Twitter: @brrnrrdo)
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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