15º Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira divulga selecionados da Mostra Outros Esquemas


Pela terceira edição festival promove mostra não-competitiva, reunindo oito obras que serão exibidas a partir de 18 de fevereiro na Cinemateca Capitólio

Evento ocorre de 14 a 23 de fevereiro com entrada franca e é realizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, apresentado pelo Ministério da Cultura. Financiamento Iecine, Pro-Cultura e Secretaria da Cultura do Estado do RS

Arruma um Pessoal pra gente botar uma Macumba num Disco – Chico Serra

Porto Alegre, 30 de janeiro de 2025 – O 15º Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira divulga os selecionados para a Mostra Outros Esquemas. Trata-se de uma mostra não-competitiva, que passou a integrar a programação do CEN em 2019 como forma de contemplar mais um espaço de expressão da arte audiovisual brasileira. “A Mostra Competitiva Brasil recebe muitas inscrições a cada edição, e sempre encontramos filmes abrangentes e contundentes que trilham outros caminhos para além da proposta desta mostra do CEN. São obras que nos despertam para temáticas, expressões artísticas, histórias que queremos que sejam compartilhadas com o público. Obras que nos provocam e nos emocionam, e para elas criamos a Mostra Outros Esquemas”, contam os curadores Dirnei Prates, Jaqueline Beltrame, Kamyla Belli e Ramiro Azevedo.

Nesta edição, os oito filmes selecionados de cinco Estados do Brasil apresentam uma particularidade em comum: são obras que contemplam o fazer artístico, os processos criativos e as trajetórias de importantes artistas brasileiros, adentrando histórias relevantes para a memória da arte nacional, bastidores de exposições, composições musicais e peças teatrais, além de ações que fortaleceram e que continuam fortalecendo movimentos culturais no país. Integram a seleção os títulos Arruma um Pessoal pra gente botar uma Macumba num Disco (Chico Serra), Arte da Diplomacia (Zeca Brito), Batimento (Anderson Astor), Boom Shankar – O filme perdido do Guará (Sérgio Gag), Brasiliana: o musical negro que apresentou o Brasil ao mundo (Joel Zito Araujo), Hélio Melo (Leticia Rheingantz), Mborairapé (Roney Freitas) e Um Corpo Só (Cacá Nazario). 

O 15º Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira, que, em 2025, completa 22 anos de existência, ocorre de 14 a 23 de fevereiro, com entrada franca. As obras audiovisuais serão exibidas em seis Mostras (Mostra Competitiva Brasil, Mostra Outros Esquemas, Mostra Audiovisual em Curso, Mostra Acessível, Mostra de Acervo e Mostra de Artista Convidado – Luiz Roque), que ocupam a Cinemateca Capitólio, Goethe-Institut Porto Alegre, Cinemateca Paulo Amorim, MACRS – Galeria Sotero Cosme, Casa de Cultura Mario Quintana e Casa Baka.

Nos próximos dias serão divulgados os detalhes da programação, que inclui debates, Seminário “Pensar a Imagem” e oficina Câmera Causa. 

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL

Recentemente, o CEN divulgou os selecionados da Mostra Competitiva Brasil. Do total de 675 inscritos, 49 obras foram escolhidas para integrar a principal mostra da programação do festival. Foram mais de 282 horas de material avaliadas e selecionadas pelo time de curadores formado por Dirnei Prates, Kamyla Belli, Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo. Entre os selecionados, constam títulos de 17 Estados brasileiros, e oito produções assinadas por brasileiros realizadas no exterior (ou em coprodução internacional). Além disso, o festival terá cinco premières mundiais e uma estreia nacional. A lista completa dos selecionados da Mostra Competitiva Brasil pode ser conferida no site e nas redes sociais do projeto. 

O Cine Esquema Novo é uma realização da ACENDI – Associação Cine Esquema Novo de Desenvolvimento da Imagem. Projeto realizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, apresentado pelo Ministério da Cultura. Financiamento Iecine, Pro-Cultura e Secretaria da Cultura do Estado do RS, com apoio da Cinemateca Capitólio, Goethe-Institut Porto Alegre, Cinemateca Paulo Amorim, Galeria Sotero Cosme, MACRS, Casa de Cultura Mario Quintana e  Casa Baka. Mais informações, acesse: www.cineesquemanovo.org | www.facebook.com/cineesquemanovocen | @cine_esquema_novo 

MOSTRA OUTROS ESQUEMAS – 15º CINE ESQUEMA NOVO – ARTE AUDIOVISUAL BRASILEIRA – SELECIONADOS

Arruma um Pessoal pra gente botar uma Macumba num Disco – Chico Serra

Arte da Diplomacia – Zeca Brito

Batimento – Anderson Astor

Boom Shankar – O filme perdido do Guará – Sérgio Gag

Brasiliana: o musical negro que apresentou o Brasil ao mundo – Joel Zito Araujo

Hélio Melo – Leticia Rheingantz

Mborairapé – Roney Freitas

Um Corpo Só – Cacá Nazario

SOBRE AS OBRAS | MOSTRA OUTROS ESQUEMAS

Arruma um Pessoal pra gente botar uma Macumba num Disco, de Chico Serra (RJ, 2023)

Documentário musical em torno das criações sonoras de Getúlio Marinho (1889-1964), sambista responsável por levar os pontos de macumba para o disco.

Arte da Diplomacia, de Zeca Brito (RS, 2023)

Londres, 1944, em meio aos bombardeios da Segunda Guerra Mundial a Arte Moderna brasileira era apresentada ao mundo pela primeira vez. Um gesto de diplomacia cultural que ficou esquecido por décadas, que uniu territórios e definiu o papel do país na luta contra o nazifascismo.

Batimento, de Anderson Astor (RS, 2023)

Batimento é um documentário curta-metragem que explora os bastidores da produção da instalação de mesmo nome concebida pelo artista Túlio Pinto, durante a 13ª edição da Bienal do Mercosul.

Boom Shankar – O filme perdido do Guará, de Sérgio Gag (SP, 2024)

1972. Uma Kombi viaja da Holanda à Índia. Essa jornada é a matéria-prima de Boom Shankar, único filme dirigido por Guará Rodrigues, personagem mítico do Cinema Brasileiro de Invenção. Aquele filme nunca foi concluído, mas fragmentos recentemente encontrados são combinados com depoimentos de integrantes da viagem que recuperam o espírito libertário e pioneiro da época.

Brasiliana: o musical negro que apresentou o Brasil ao mundo, de Joel Zito Araujo (MG, 2024)

“Brasiliana: o musical negro que apresentou ao mundo” resgata a história da companhia Brasiliana, que ao longo de seus 25 anos de atividade percorreu mais de 90 países.

Hélio Melo, de Leticia Rheingantz (AC e SP, 2024)

Por meio de uma sobreposição inédita da obra de Hélio Melo com retratos atuais do Acre, embarcamos na peleja do artista para contar a história dos seringueiros e povos originários da Amazônia.

Mborairapé, de Roney Freitas (SP, 2023)

RAP é um caminho da música. Jaraguá é Guarani.

Um Corpo Só, de Cacá Nazario (RS, 2024)

Documentário com elementos de ficção, teatro e delírio que acompanha a trajetória da Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz, onde o íntimo e o político é borrado pela possibilidade de entender a imaginação criadora como ferramenta de resistência.

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