A 8ª edição da Bienal do Mercosul – Ensaios de Geopoética tem como tema o território e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reune cerca de 100 artistas de diversos países que tratam de tópicos relevantes para essa discussão: mapeamento, colonização, fronteira, aduana, alianças transnacionais, construções geopolíticas, localidade, viajantes científicos, nação e política…
Segundo José Roca, curador-geral dessa edição, “a 8ª Bienal está mostrando alternativas à noção convencional de nação, além de discutir novas cartografias, as relações entre as condições políticas e geográficas, o posicionamento entre o regional e o global, as rotas de circulação e o intercâmbio de capital simbólico, a cidadania em territórios não-urbanos, o status político de nações fictícias e a relação entre ciência, viagem e colonização”.
O projeto curatorial desenvolve sete grandes ações, abordadas por meio de duas estratégias – expositivas e ativadoras. Nas ações ativadoras, que podem também ter como resultado uma exposição, há uma ênfase na relação entre artista e público. Nas exposições propriamente ditas, a ênfase está na obra e na sua relação com os trabalhos dos demais artistas e com o tema proposto.
Dessa forma, a cidade de Porto Alegre e o território do Rio Grande do Sul são vistos como lugares a descobrir e a ativar por meio da arte. A intensa atuação dos artistas e suas obras nesse território pressupõe a participação da comunidade e a colaboração com centros culturais – institucionalizados ou independentes – e artistas locais, como é o caso dos projetos Continentes e Cadernos de Viagem, e da exposição Além Fronteiras, em que artistas vão desenvolver trabalhos a partir da paisagem do RS.
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Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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