Batizado de “Amor e Morte em Julio Reny”, o documentário sobre a vida de um dos precursores do rock no estado está ganhando forma. Dirigido por Fabrício Costa e Tamires Kopp, o filme é uma coprodução Reverb Filmes e Terra Mar Filmes que vem sendo gestado há mais de seis anos e tem previsão de lançamento ainda para 2020.
Para divulgar informações sobre a produção e sobre a trajetória do artista foi criada a página “Amor & Morte em Julio Reny” no facebook. Na última semana, os produtores divulgaram um primeiro teaser do documentário com trechos de depoimentos e cenas do músicos.
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Na publicação do vídeo, os organizadores chamam atenção para quem tiver interesse em colaborar com o filme, seja com materiais sobre o artista como fotos e principalmente vídeos ou com ajuda financeira como forma de patrocínio da produção. Em ambos os casos basta entrar em contato pelo email cantanhedefabricio@ gmail.com.
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Poeta dos outsiders
Com mais de 40 anos dedicados a música, Julio Reny coleciona clássicos do rock gaúcho como “Amor & Morte”, “Não chores Lola”, “Anita” e “Razões do coração”. Em 1988, participou da coletânea Rio Grande do Rock e no ano seguinte gravou o clássico disco Julio Reny & Expresso Oriente. No fim dos anos 90, ao lado de Frank Jorge e Márcio Petracco, montou a banda Cowboys Espirituais, que estoura nacionalmente com hit “Jovem Cowboy”.
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Além da música, Julio Reny tem passagens no cinema, com atuações nos filmes “Deu Pra Ti anos 1970” de Giba Assis Brasil, “Verdes Anos” de Carlos Gerbase e o curta Vicious (1989), em que foi protagonista. Ele também se aventurou como radialista na Ipanema FM, onde manteve os programas Negras Melodias e Rádio Cool. Em 2011, o escritor e jornalista Cristiano Bastos lançou a biografia “Julio Reny – Histórias de Amor e Morte”. Cinco de seus discos solos, incluindo mais recente dele “O Homem Que Amava As Mulheres” de 2018, estão disponíveis nos serviços de streaming de música.
Jornalista, estudante de História, obcecado por música. Conhece menos atalhos em seu computador que a sua gata.
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