Artista pelotense Jokin mistura indie, jazz e hip hop em álbum existencialista

Jokin – faceta do músico e produtor musical pelotense Joaquim Mota, da banda esquimpós – reflete o mundo ao seu redor no intenso álbum “Cubomedusa”.

Idealizado como projeto solo e executado como um trabalho colaborativo, o debut é nomeado segundo o nome científico de uma água-viva, que parece frágil mas é um dos animais mais mortais do planeta, como uma dualidade da fragilidade e beleza da vida.

“Cubomedusa” é uma obra composta por oito músicas que se dividem entre português e inglês para trazer questões existenciais sobre a vida e o sublime, se inspirando no indie, no jazz e até com referências de hip hop.

Ouça cubomedusa 

“‘Cubomedusa” fala sobre esse dualismo da vida, desse dualismo que esse símbolo dessa água-viva, um animal tão lindo, mas ao mesmo tempo exatamente letal, traz pro conceito do álbum. A ideia é traçar uma comparação desse dualismo ao dualismo da condição humana, tão linda, porém tão frágil”, conta ele

Nos últimos anos, Jokin colaborou com diversos compositores, músicos,  artistas visuais, fotógrafos, cineastas e bailarinos para desenvolver sua própria faceta artística e esse caldeirão de experiências será registrado no projeto que em diversos momentos transforma essa busca por conexões como parte de sua lírica.

Jokin

Durante a pandemia e no meio do isolamento, ele sentiu a necessidade do coletivo. Foi durante esse período que, junto à banda esquimós, projeto do qual faz parte há mais de 10 anos, lançou pelo pelo Escápula Records três compactos com participações de diversos artistas diferentes, gravados em isolamento.

Em 2022, Joaquim começou a trabalhar com o músico e produtor musical Gustavo Cunha na produção do álbum. O resultado foram camadas sonoras que criam verdadeiras ambientações, com texturas e ruídos complementando a cama de gêneros. As influências vão do experimentalismo eletrônico de James Blake e Bon Iver até a música brasileira plural de Rodrigo Amarante e Criolo.

O projeto recebeu apoio financeiro do Procultura da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Pelotas para a realização do primeiro álbum. Produzido pelo artista ao lado de Cunha, “Cubomedusa” está disponível em todas as plataformas de música via YB Music.

Ficha Técnica:

Produzido por Gustavo Cunha e Joaquim Mota
Letras por Joaquim Mota
Músicas por Joaquim Mota, Gustavo Cunha (faixa 2), Matheus Costa (faixas 3 e 5) e César Gularte (faixas 3 e 5)

Participações: Joaquim Mota – voz, guitarra, baixo e beats; Gustavo Cunha – voz, sintetizador, beats e guitarra (faixas 4 e 6); Marilia Piovesan – voz (faixas 1 e 4); Gab Soares – bateria (faixas 1 e 8); Oliva – voz (faixa 3); Marcelo Vaz – piano (faixa 3); Raphael Evangelista – violoncelo (faixa 3); Esmute – bateria (faixas 4 e 6); Dudø – voz (faixa 6); Nina Mayers – saxofone (faixa 7); Bruna Klein – voz (faixa 8); Fu_k The Zeitgeist – sintetizador e guitarra (faixa 8); Sandro Motta – trompete e flugelhorn (faixa 8); Carlos Jordão – saxofone (faixa 8)

Gravado no estúdio Petricor por Gustavo Cunha e Joaquim Mota; baterias (faixas 1, 4, 6 e 8) no Esmute’s Swamp Estúdio por Esmute; piano (faixa 3) no estúdio Pedra Redonda por Wagner Lagemann; voz (faixa 3) por Oliva em seu home studio; violoncelo (faixa 3) por Raphael Evangelista em seu home studio; guitarras e sintetizadores (faixa 8) no estúdio Coletivo 4’33” por Fu_k The Zeitgeist

Arranjos por Joaquim Mota, Gustavo Cunha, Marcelo Vaz (faixa 3) e Raphael Evangelista (faixa 3)
Edição de vozes e sopros por Esmute no Esmute’s Swamp Estúdio
Mixagem por Gustavo Cunha e Joaquim Mota nos estúdios Fuzz Lab e Petricor
Masterização por Fu_k The Zeitgeist no estúdio Coletivo 4’33”
Ilustrações e projeto gráfico por Emmanuelle Schiavon
Distribuição por YB Music

Financiado pelo Procultura da Secretaria de Cultura de Pelotas

Leia também: “Latinoamerica Drama”: Juliano Guerra faz retrato da América Latina em música com participação de Vitor Ramil