Terça-feira. 14h. O empreendedor cultural Deco Rodrigues chega para o segundo turno de trabalho do dia. Nos fundos do prédio do Coletivo Munaya – localizado na rua Tiradentes – uma pequena sala abriga as ideias da dupla formada por Deco e seu sócio, Rafael Dutra. “Nessa semana estamos correndo com a divulgação da festa de aniversário de três anos do E-cult”, afirma Deco.
E não é para pouco. Nesta sexta-feira (05/10/2012) ocorre uma grande festa comemorativa envolvendo as bandas DaRosa, dupla Juckebox e a grande atração da noite: o grupo Bidê ou Balde. A festa ocorre a partir das 22h na Luna Experience.
Trabalho
Há três meses aquela pequena sala nos fundos do Coletivo Munaya se tornou o quartel-general do E-cult – mídia ativa. Um conjunto de ideias que já toma forma de site, produtora cultural, perfis em redes sociais e jornal impresso mensalmente.
Amor antigo
O E-cult nasceu no papel em agosto de 2009. Primeiro veio o Twitter e em seguida o site e a página no Facebook. Atualmente são quase 2,5 mil seguidores no Twitter e mais de 3,5 mil “curtidas” na Fan Page do Facebook. O jornal é impresso mensalmente com tiragem de quatro mil exemplares.
A primeira edição impressa data de outubro de 2009. Mas antes de virar veículo, o E-cult era um blog que centralizava o que acontecia culturalmente em Pelotas. O tema “cultura” é uma amor antigo na vida de Deco, que em 2005 criou o já extinto blog Na Rua. Uma espécie de embrião do site atual com cobertura de festas e fotografias. Além da agenda cultural. A situação chegou ao limite em 2010, quando não houve edições impressas do jornal e os sócios resolveram apostar nesse sonho.
De lá pra cá, eles têm conseguido manter o site graças à grande rede apoiadora da ideia e aos eventos que realizam como produtores. Sem contar o financiamento do jornal pelo programa municipal de incentivo à cultura, o Procultura.
Por: Diego Queijo
Foto: Jô Folha
Fonte: diariopopular.com.br
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.