Passava das 20h30min quando Fábio Jr. chegou para a coletiva de imprensa. Conosco aguardavam, além de outros veículos de comunicação, fãs que percorrem cidades atrás do ídolo sem se importar com o esforço, “acompanho ele há mais de 30 anos” me conta uma senhora muito simpática de Porto Alegre, usando uma camiseta onde estava escrito: “FABILETS” e “Fábio nos tchê amamos há bem mais que 20 e poucos anos”.
Antes que Fábio nos recebesse, seu secretário nos orientou sobre algumas regras a serem seguidas durante a coletiva, e a mais importante delas era “nada de perguntas sobre a vida pessoal, somente o profissional deveria ser abordado”.
Enfim entramos no camarim montado atrás do palco, onde ele já nos esperava, pedindo para sermos breves. Falou do novo disco “Íntimo”, dos anos de carreira, do retorno a Pelotas após dois anos… Quando perguntado sobre os filhos Filipe (Fiuk) e Tainá com quem gravou recentemente, Fabio falou do orgulho de tê-los cantando por perto, já de Cléo Pires ele se limitou a dizer: “Essa é a próxima que eu vou resgatar para cantar comigo”.
Pontualmente, como de costume, as luzes se apagaram e a multidão de fãs, de todas as idades ensurdeceu quem estivesse na Associação Agrícola Pelotense, e o show foi aberto com a música Epitáfio dos Titãs, seguida de sucessos consagrados de Fábio e regravações de composições de outros artistas.
Depois de uma hora e quarenta minutos o show chega ao fim, sem que suas fãs deixassem de cantar as músicas nem por um segundo, e disso tudo fica a nossa admiração pelo cantor de 57 anos que há 30 encanta por seu talento, e se mantêm vivo musicalmente em tempos de uma modernidade musical que chega a assustar.
Texto: Marcio Prestes
Fotos: Equipe Kelly Schmidt Fotografia
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