O manual Os Saberes e os Fazeres no Patrimônio Histórico – Estuque em Jaguarão, de Simone R. Neutzling, demonstra as utilizações da prática construtiva e sua conservação.
Encontro online debate o tema no dia 25/08, terça-feira, a partir das 19h, via Facebook da Perene Patrimônio Cultural.
A importância da preservação e da conservação do patrimônio histórico e cultural da metade Sul do Estado é a proposta para a publicação, que enfoca o estuque, muito usado em paredes, forros e ornamentos. A intenção é promover o conhecimento e enfocar o trabalho de artífices, desde a construção, no período compreendido entre 1880 e 1930, até os dias atuais, na preservação e restauração.
O guia Os Saberes e os Fazeres no Patrimônio Histórico – Estuque em Jaguarão traz a história da arquitetura da cidade, as características mais importantes da técnica e um passo a passo ilustrado das atividades que fazem parte de restaurações em locais marcantes do município, como o Theatro Esperança.
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A iniciativa da compilação dos manuais é da arquiteta Simone R. Neutzling, doutoranda em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel e tem a produção executiva da jornalista Yara Baungarten, da Imagina Conteúdo Criativo, mestre em Comunicação Social pela PUCRS. A escolha das técnicas e dos locais coincide com a experiência in loco, adquirida durante a carreira da arquiteta.
Para divulgar o trabalho, o tema será abordado em palestra online e gratuita, no dia 25/08, terça-feira, a partir das 19h, na página do Facebook da Perene Patrimônio Cultural. Na data, estarão presentes a autora Simone, a produtora Yara e as professoras Ma. Cláudia Anahí Aguilera Larrosa, do IFSul/Jaguarão, Esp. Maria de Fátima Schimidt Barbosa, da Urcamp/Bagé e Dra. Rita Juliana S. Poloni, da UFPel. O apoio visual é da NOZ Audiovisual.
O trabalho está sendo possibilitado por fundos de financiamento público. O projeto que trata do estuque, em Jaguarão, conta com o financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria da Cultura do RS.
Estuque
O estuque é uma argamassa que, por sua dureza e resistência, foi muito utilizada no período da arquitetura eclética, como estrutura, suporte e estética dos exemplos construtivos. Em toda metade Sul do Rio Grande do Sul, foi aplicado com diferentes finalidades nas edificações; internamente, na execução de paredes divisórias de ambientes e de forros, planos e em relevo.
Externamente, o estuque é encontrado como elemento decorativo na ornamentação das fachadas. Nesses aspectos, a cidade fronteiriça de Jaguarão, vizinha ao Uruguai, desponta como uma das mais preservadas, em termos de integridade e variantes de características da técnica.
Os Saberes e os Fazeres no Patrimônio Histórico – Estuque em Jaguarão
Debate online – gratuito
25/08 – Terça – 19h
www.facebook.com/perenecultural
www.saberfazerestuque.wordpress.com
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Desde 2008, na área de produção cultural, a Imagina Conteúdo Criativo, coordenada por Yara Baungarten e Rodrigo dMart, presta consultoria e desenvolve projetos em artes visuais, música, literatura, histórias em quadrinhos, vídeo, televisão, fotografia, arquitetura, folclore e patrimônio cultural.
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