VITAL, o musical dos Paralamas apresenta mais de 30 hits de uma das bandas mais icônicas do Brasil e conta com idealização dos gaúchos Gustavo Nunes e Marcelo Pires
Ingressos estão à venda pelo site do teatro
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Celebrando uma trajetória de mais de 40 anos de amizade e música, chega a Porto Alegre o musical VITAL, o musical dos Paralamas, um espetáculo que é uma ode à amizade de Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, o trio que permanece à frente de uma das maiores bandas brasileiras, Os Paralamas do Sucesso. Com apresentações nos dias 14, 15 e 16 de março, no Theatro São Pedro, a peça inicia sua turnê nacional após temporada de sucesso no Rio de Janeiro e conta com idealização dos gaúchos Gustavo Nunes (Turbilhão de Ideias) e Marcelo Pires (escritor e diretor da Ideia da Silva), direção artística de Pedro Brício, texto de Patrícia Andrade e direção musical e arranjos de Daniel Rocha. O projeto, conta com financiamento da Lei de incentivo à Cultura, apresentado por Ministério da Cultura e Caixa Vida e Previdência, é uma realização da Turbilhão de Ideias, produtora criada por Nunes em 2008 que já produziu grandes fenômenos teatrais como ‘A história de nós 2’ e ‘Cássia Eller, o musical’. O projeto está indicado a quatro categorias no Prêmio APTR (Melhor Direção Musical e Arranjos, Melhor Produção , Melhor Cenário e Melhor Figurino) e ao prêmio Shell de Melhor Cenário.
VITAL, o musical dos Paralamas é também uma homenagem à relação do trio com José Fortes, empresário deles desde o início e uma espécie de quarto integrante do grupo. “Esta é uma história sobre amizade, sobre a longevidade de uma banda que começa quando os integrantes eram adolescentes e está aí até hoje. E também sobre memória, seja ela afetiva ou seletiva, que toca a cada um de diferentes formas. É um espetáculo essencialmente emocional”, explica Patrícia Andrade. “A gente acompanha essa jornada musical e afetiva de quatro amigos e as transformações não só artísticas, mas também na vida de cada um e como isso influencia na criação deles”, acrescenta Pedro Brício.
Os Paralamas serão interpretados por Rodrigo Salva (Herbert Vianna), Franco Kuster (João Barone) e Gabriel Manita (Bi Ribeiro). Nando Motta é alternante no papel de Herbert Vianna. Já Hamilton Dias vive o empresário José Fortes. Também integram o elenco Barbara Ferr, Herberth Vital, Maria Vitória Rodrigues, Pedro Balu e Rodrigo Vechi. Todos foram selecionados através de audições, que teve mais de 600 candidatos, vindos de vários lugares do país.
“O espetáculo conta com o aval da banda, que acompanhou tudo, desde a ideia inicial, passando pela criação do texto e a seleção do elenco principal. Levar aos palcos um espetáculo com esse teor, é, sobretudo, valorizar a nossa memória cultural. Optamos por focar em conteúdo brasileiro, valorizar nossas raízes, ao invés de encenar musicais estrangeiros. Trazer esse musical para o Rio Grande do Sul tem uma enorme importância. Foi aqui que nasci e me criei. E aqui comecei a gostar de música, ouvindo os Paralamas, na década de 1980. Escolhemos o Theatro São Pedro para iniciarmos nossa turnê nacional, após o grande sucesso das temporadas no Rio de Janeiro ”, sinaliza Gustavo Nunes.
Segundo Marcelo Pires, um dos idealizadores do espetáculo, Vital vem lhe garantindo uma sequência de alegrias: “por ser uma ideia que, com o aval de Os Paralamas, se tornou realidade; porque, com a qualidade da Turbilhão de Ideias, é primorosamente produzido; porque vem tendo uma grande e calorosa recepção do público; e, agora, porque vem a Porto Alegre, minha cidade, ainda mais no Theatro São Pedro, este teatro tão lindo”, afirma.
A montagem
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O musical passeia pelas quatro décadas da banda, contando sobre a amizade entre os integrantes, os primeiros shows amadores, a primeira apresentação no Circo Voador (abrindo um show do Lulu Santos), assim como a participação na 1ª edição do Rock in Rio, que ajudou a catapultar o sucesso da banda. O espetáculo resgata grandes momentos vividos pelos Paralamas, mas também momentos dramáticos, como como o acidente sofrido por Herbert Vianna, em 2001.
“A música tem o poder de transformar, unir e inspirar, assim como a amizade verdadeira. Patrocinar VITAL, o musical dos Paralamas é mais do que uma homenagem a uma das maiores bandas do Brasil, é também um tributo à longevidade de uma amizade que se mantém forte por mais de quatro décadas. Para a CAIXA Vida e Previdência, apoiar iniciativas como essa, que celebram nossa cultura e nosso legado, é reafirmar o compromisso com a valorização do que é genuinamente brasileiro e com o futuro das gerações que crescerão conhecendo essa história”, comenta Elena Korpusenko, Superintendente de Marketing da CAIXA Vida e Previdência.
Patrícia Andrade criou um fluxo narrativo não cronológico, com idas e vindas constantes. “Os tempos se intercalam de acordo com a memória, que guia a história. Presente e passado se misturam o tempo todo”, explica a autora. Ela, o diretor Pedro Brício e a equipe trocaram muitas ideias, mesmo após o início dos ensaios, e algumas cenas e canções foram sendo incorporadas à versão final. Pedro afirma que o musical traz também a perspectiva narrativa da memória do Herbert, sobretudo no hospital, então algumas passagens deixam no ar se são de fato lembranças ou delírios.
O espetáculo tem uma narração coletiva, é contado sob a perspectiva de vários personagens. “Não tem ar nostálgico, mas a memória sempre traz um momento dramático, ela é uma importante perspectiva para contar essa história”, explica Pedro, que acrescenta: “a peça tem ainda essa afirmação da força do Herbert, da recuperação dele, da fé dele na vida e nessa recuperação extraordinária que ele teve, voltando a tocar. Então, é também um espetáculo sobre fé, recuperação, resiliência e sobre acreditar no futuro”.
A composição dos atores não busca imitar ou copiar os personagens reais. “Como a gente está fazendo um espetáculo biográfico de pessoas que estão vivas, que estão aí, nosso objetivo na construção dos personagens não foi mimetizar o Herbert, o Bi, o Barone e o Zé, mas trazer a energia deles, quase como se eles fossem arquétipos”, explica Brício. A ficha técnica do musical conta com profissionais como André Cortez (cenografia), Karen Brusttolin (figurinos), Paulo Cesar Medeiros (iluminação), Marcia Rubin (coreografia), João Paulo Pereira (designer de som) e Beto Carramanhos (visagismo).
A cenografia concebida por André Cortez traz plataformas que compõem vários quadros em perspectiva, que dão a possibilidade de múltiplos planos de cena, vários cenários e locações ao mesmo tempo. É um cenário abstrato, mas que permite uma multiplicidade de espaços. “Esse cenário tem uma dinâmica muito grande. O espetáculo tem essa pegada vibrante e segue também um pouco o estilo cinematográfico da Patrícia. Tem uma coexistência de diferentes planos de tempo e espaço. É uma possibilidade teatral que estamos explorando muito”, revela.
Os figurinos de Karen Brusttolin traçam um painel de todas as épocas pelos quais os Paralamas passaram, sobretudo os anos 1980, 1990 e 2000. Porém, como os tempos cronológicos se intercalam, eles não necessariamente representam o período exato no qual o fato aconteceu, eles se misturam nas diferentes épocas. Os figurinos se atêm mais aos fatos emocionais e à narrativa, do que à cronologia.
A música
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Pensar em Paralamas é falar de música e, como não poderia deixar de ser, a obra monumental dessa banda é uma estrela do espetáculo, que faz um passeio pelos grandes clássicos e também apresenta canções menos conhecidas, sempre a serviço da dramaturgia. O roteiro traz pérolas como Lanterna dos Afogados, Busca Vida, Óculos, Alagados, Tendo a lua, Caleidoscópio, Romance Ideal e Meu erro, entre tantas outras. Como explica Patrícia Andrade, a construção do texto foi encaixando as músicas nos momentos em que os personagens estão vivendo, mas também as canções entram para contar a história, com uma função narrativa.
A seleção do roteiro foi um processo duro, devido à imensa qualidade da obra dos Paralamas. “O mais difícil na escolha das músicas foi deixar algumas de fora. Confesso que foi sofrido. Os Paralamas é uma coming of age story emocional e musical. Fica muito claro o amadurecimento da banda com o passar dos anos. De dentro para fora”, vibra Patrícia.
O musical percorre toda a carreira do grupo, sendo um importante documento sobre a própria história do rock brasileiro, que tem nos Paralamas um dos seus maiores expoentes. “Contar a trajetória dos Paralamas é narrar a história dos últimos anos do país e de quem cresceu e amadureceu com a banda”, revela Marcelo Pires. “A banda só sobrevive, só está aí há 40 anos por se renovar e por dialogar com a realidade e com o momento que a gente está vivendo, tanto musicalmente como nas letras”, acrescenta Pedro Brício.
Lidar com a obra dos Paralamas é um deleite, mas também um grande desafio para o diretor musical, Daniel Rocha. Ele criou os arranjos tendo a narrativa do espetáculo como base e se preocupou em ajudar a contar essa história. O elenco é misto, então, em alguns momentos, foi preciso buscar tonalidades para harmonizar essas vozes. “Tive a preocupação de respeitar o material original, porque é uma obra muito importante, uma referência. Os Paralamas são uma escola, têm uma linguagem que vai muito além do rock, trouxeram uma identidade real do rock brasileiro. Tem que respeitar isso, com certeza. Mas os arranjos acabam ficando diferentes. Primeiro, porque é uma outra formação, além disso é uma outra linguagem, é teatro musical, não é show”, explica Daniel.
O diretor Pedro Brício afirma que o musical tem o espírito de um show de rock, mas sem jamais perder de vista que é um espetáculo teatral. “Ele é muito solar, tem a energia dos Paralamas, a alegria. A primeira parte tem muito humor também, a leveza da juventude deles. Mas é também um espetáculo biográfico, a história deles é contada”.
Todos os atores tocam instrumentos durante o musical, especialmente nas cenas que recriam apresentações originais dos Paralamas. Eles são acompanhados por uma banda formada por Eveline Garcia (Teclado I e Regência), Anne Amberget (Teclado II), Rafael Maia (Bateria), Raul D’Oliveira (baixo) e Raul Colombini (guitarra). Em alguns números, só o trio de atores que vive os personagens principais tocam. Em outros, são acompanhados pela banda. Em certas cenas, todos os atores tocam, como em Alagados, que teve um arranjo concebido pelo diretor musical com vários instrumentos de percussão, como se uma escola de samba encontrasse a obra dos Paralamas. Em Vamo Bater Lata, todos tocam instrumentos feitos com metais. Isso reafirma a diversidade rítmica dos Paralamas. “Eles são como um epicentro da cultura da América Latina. Isso está muito presente nas músicas deles, nos arranjos, nos timbres de guitarra, nas combinações rítmicas entre o baixo, a guitarra e a bateria. O próprio conceito de guitarra havaiana e tudo mais foi misturado com as guitarradas do norte, a sonoridade do Dodô e Osmar”, exalta Daniel.
O diretor musical revela ainda que, estudando a obra dos Paralamas se debruçou sobre o tamborzão, os ritmos de matriz africana, o metal que envolve o funk, porque essa fusão sonora é uma das características musicais mais ricas da banda “O que mais me atrai nos Paralamas são as pesquisas que eles realizam e as misturas de ritmos que eles conseguiram fazer de um jeito que é muito orgânico. Hoje em dia, a gente ouve e acha isso comum, normal, mas eles foram pioneiros, lideraram um movimento brasileiro de música. Na época, foi muito disruptivo”, enaltece.
Os Paralamas em cena é o Brasil no que esse país tem de melhor.
PCD
O projeto teve ainda como ponto primordial acolher no elenco um ator/atriz PCD. “Desde as audições, estivemos empenhados em abrir essa oportunidade e, felizmente, tivemos a contratação do ator Herberth Vital. Não poderíamos contar a história dos Paralamas sem abordar essa temática e isso não poderia ser feito sem termos um PCD no elenco”, explica Gustavo Nunes, que acrescenta: “além disso, são raros os musicais que abrem possibilidade para que PCDs venham a integrar a equipe. Hoje, a maior parte de nossos teatros estão adaptados para receber PCDs na plateia, mas, nós, produtores, precisamos incluir os PCDs nos palcos”.
Os ingressos estão à venda com valores entre R$ 42,00 e R$ 180,00 e as apresentações ocorrem nos dias 14 (20h), 15 (16h e 20h) e 16 de março às 18h, com desconto para idosos, estudantes, pessoas com deficiência, artistas, sócios AATSP e clientes Caixa. Mais informações, acesse – @vitalomusicaldosparalamas
Saiba Mais
Patrícia Andrade
Patrícia Andrade tem se consagrado como uma das mais importantes autoras do país, sendo especialista em biografias musicais. No teatro, assinou os textos de grandes sucessos, como ‘Elis, a musical’, ‘Cássia Eller, o musical’ e ‘S´imbora, o musical – a história de Wilson Simonal’. Já no cinema, foi roteirista de ‘2 filhos de Francisco’ e ‘Gonzaga – de pai para filho’. Marcelo Pires é redator, roteirista, poeta e autor de livros infantis. Trabalhou por muitos anos nas agências W/Brasil e W/Mccann. Entre as campanhas que criou estão os musicais da Rider, os ‘Rider Hits’ – campanha da qual, justamente, Os Paralamas do Sucesso participaram regravando ‘País Tropical’.
Pedro Brício
Pedro Brício assinou a direção de um dos espetáculos mais aclamados do ano passado, ‘King Kong Fran’. Dirigiu ainda ‘S´imbora, o musical – a história de Wilson Simonal’ e ‘Comédia Russa’, entre outros.
CAIXA Vida e Previdência
A CAIXA Vida e Previdência, empresa que apresenta e patrocina o espetáculo “Vital – O Musical dos Paralamas”, é especializada em produtos de Seguro de Vida, Seguro Dívida Zero e Previdência Privada. É uma das maiores seguradoras do país, com R$ 150 bilhões em reservas e mais de 8 milhões de clientes que confiam na solidez da marca CAIXA. Nascida em 2021, a empresa é fruto da parceria celebrada pela CAIXA Seguridade com a CNP Assurances, líder do mercado francês de Seguro de Vida. O propósito da CAIXA Vida e Previdência é garantir à família brasileira tranquilidade no presente e segurança no futuro, com produtos que atendem às mais variadas faixas de renda e realidades dos nossos clientes, e que estão disponíveis em canais digitais e físicos, nas mais de 4 mil agências CAIXA e de 22 mil Lotéricas e Correspondentes CAIXA Aqui.
Turbilhão de Ideias
A Turbilhão de Ideias foi criada por Gustavo Nunes, em 2008, e já produziu grandes fenômenos teatrais, como ‘A história de nós 2’ e ‘Cássia Eller, o musical’, além de produções importantes como ‘O Rei do Rock, o musical’, ‘Simples assim’ e a mais recente biografia de Maria Bethânia nos cinemas, ‘Maria – ninguém sabe quem sou’, entre outros. Em seus 15 anos de história, já superou a marca de 2,5 milhões espectadores, tendo circulado com seus espetáculos por todos os estados do Brasil.
FICHA TÉCNICA
Idealização – Gustavo Nunes e Marcelo Pires
Diretor Artístico – Pedro Brício
Autora – Patrícia Andrade
Colaborador de texto e pesquisa – Marcelo Pires
Diretor Musical e Arranjos – Daniel Rocha Coreógrafa – Marcia Rubin
Elenco Rodrigo Salva
Gabriel Manita Franco Kuster
Nando Motta (alternante Herbert Vianna) Barbara Ferr
Hamilton Dias Herberth Vital
Maria Vitória Rodrigues Pedro Balu
Músicos
Teclado I e Regência – Eveline Garcia Teclado II – Anne Amberget
Bateria – Rafael Maia Baixo – Raul d’Oliveira Guitarra – Raul Colombini Cenógrafo – André Cortez
Iluminador – Paulo Cesar Medeiros
Figurinista – Karen Brusttolin
Designer de Som – João Paulo Pereira
Visagista – Beto Carramanhos
Assistente de Diretor e Diretor Residente – Pedro Rothe
Assistente de Diretor Musical e Pianista Regente – Evelyne Garcia
Produção local: Primeira Fila Produções
Assessoria de imprensa: Bruna Paulin – Assessoria de Flor em Flor
VITAL – O MUSICAL DOS PARALAMAS
Classificação: 12 anos
Theatro São Pedro – Praça Marechal Deodoro, s/n
14/03 – 20h
15/03 – 16h e 20h
16/03 – 18h
Ingressos à venda em https://theatrosaopedro.rs.gov.br/vital-o-musical-dos-paralamas
Plateia e cadeira extra: R$180,00
Camarotes centrais: R$120,00
Camarotes laterais: R$42,00
Galerias: R$42,00
Descontos
50% para idosos com idade igual ou superior a 60 anos;
50% para estudantes em até 40% da lotação do teatro:
– até 15 anos mediante RG;
– acima de 16 anos portando carteira da UGES, UEE, UNE;
50% para jovens entre 16 e 29 anos, pertencentes a famílias de baixa renda, mediante comprovação de matrícula CADÚNICO;
50% para pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário, e doadores de sangue.
Outros descontos
50% para artistas com registro profissional e regulamentado na carteira de trabalho;
50% para até 50 associados da da AATSP
30% para clientes Caixa
![Bruna Paulin](https://www.ecult.com.br/wp-content/uploads/2024/03/WhatsApp-Image-2024-03-08-at-17.14.58.jpeg)
Bruna Paulin é jornalista e mestre em comunicação à frente da Assessoria de Flor em Flor desde 2011
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