O ano de 2012 segue especial para a Pata de Elefante, que completa 10 anos de vida, muito bem vivida, diga-se de passagem. Depois dos memoráveis shows no Ocidente em janeiro, onde se apresentou no formato sexteto, a banda segue as atividades participando do Psicodália, festival bacana que acontece em Rio Negrinho, Santa Catarina, durante o carnaval. Lá integram o cast do evento ao lado de nomes como Sá e Guarabira, Casa das Máquinas e Paulinho Boca de Cantor. Na volta, a Pata faz duas apresentações no Bongô Bar, dias 1º e 8 de março.
Os shows do Bongô serão no formato quarteto, com Daniel Mossmann e Gabriel Guedes nas guitarras, Edu Meirelles no baixo e Gustavo Telles na bateria. A abertura do show fica por conta da Mary O and The Pink Flamingos, com canções que remetem ao universo kitsch dos filmes de John Waters (o nome da banda faz referência aos flamingos de jardim e ao filme trash do cineasta) e suas trilhas sonoras compostas com muito rockabilly, garage surf e punk.
Não é à toa que a Pata de Elefante é referência em rock instrumental e é reconhecida como uma das melhores bandas do gênero no país. Os guris trabalham duro e vão colhendo os frutos, como na última apresentação de 2011, no Parque da Redenção, em Porto Alegre, dentro do projeto Palco Cultural Redecard, em que boa parte do público assistiu ao show sentado e vibrou com músicas como “Um olho no fósforo”, “Marta” e “Soltaram!”, durante o pôr do sol.
Serviço:
Pata de Elefante
Dias 01 e 08 de março no Bongô Bar
A casa abre às 21h e o show se inicia às 23h
Bongô Bar – Rua João Alfredo, 471, Cidade Baixa
Ingressos: R$ 25,00
Sobre a Pata de Elefante
A Pata de Elefante surgiu em janeiro de 2002, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A banda se diferencia por fazer rock instrumental com ênfase nas melodias. Considerada por crítica e público uma das melhores bandas de rock do Brasil, dedicada e com uma qualidade inquestionável, a Pata está no epicentro da revitalização da música instrumental no país e alça vôo para além do segmentado mercado instrumental nacional. Ao valorizar as melodias, utilizando o formato da música pop, o grupo atinge em cheio a um público acostumado a ouvir música com vocal. Assim, segue circulando cada vez mais no mesmo circuito das bandas de rock com vocal, ajudando a popularizar a música instrumental.
O primeiro disco, “Pata de Elefante”, foi lançado em dezembro de 2004 pela Monstro Discos. A partir deste momento, o grupo passou a se apresentar nos principais festivais de rock no Brasil, como Goiânia Noise (2004, 2006 e 2007) e Abril Pro Rock (2008). Por este Cd, o grupo ganhou o Prêmio Açorianos de Música 2005 de Porto Alegre. Na revista Bravo, em resenha veiculada em julho de 2005, o trabalho da Pata de Elefante recebeu um elogio de peso: “a música instrumental brasileira tem salvação”. Em agosto, a banda se apresentou no Programa do Jô, da Rede Globo.
Em 2008, é lançado o segundo Cd, “Um olho no fósforo, outro na fagulha”. Em dezembro, a Pata de Elefante ganhou o Prêmio Dynamite, na categoria Instrumental. Em janeiro de 2009, “Um olho no fósforo, outro na fagulha”, ficou entre os 25 melhores discos de 2008, segundo a lista da revista Rolling Stone. Em outubro de 2009, a Pata de Elefante ganhou o VMB (MTV), na categoria Melhor Banda Instrumental. O prêmio vem com uma espécie de certificação, mostrando que a banda está no caminho certo. Em março de 2010, o trio participou do projeto Instrumental RS, juntamente com Camerata Brasileira e Quartchêto. Viabilizada pelo Petrobrás Cultural, a turnê teve shows em Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Tatuí (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e em Porto Alegre (RS).
Em abril de 2010, a banda disponibilizou seu terceiro disco, Na Cidade , para download gratuito pela página Álbum Virtual da Trama. O formato não possui proteção DRM, o que permite ao público copiar e gravar em qualquer mídia quantas vezes quiser. O disco também saiu em Cd, pela Trama. Para baixar, acesse: http://albumvirtual.trama.uol.com.br/lancamentos
Na Cidade foi produzido por Júlio Porto, mixado por Beto Machado e gravado nos Estúdios Trama. Além disso, a masterização foi realizada nos Estúdios de Abbey Road, por Steve Rooke, que remasterizou alguns dos discos dos Beatles. O jornal Zero Hora (Porto Alegre) destacou o disco entre as produções de artistas gaúchos em 2010.
Com a nova turnê, a banda segue circulando pelos quatro cantos do Brasil. Até agora, foram realizados shows em 11 estados (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, DF, GO, BA, SE e PA). Em março de 2011, a banda realizou sua primeira turnê na Argentina, sendo um dos destaques do Festival Grito Rock, que ocorreu no Niceto Club, em Buenos Aires. E em abril, a Pata de Elefante recebeu o Prêmio Açorianos de Música de Porto Alegre 2011: o álbum Na Cidade foi escolhido o Melhor Disco Instrumental.
No dia 18 de agosto, a banda lançou o clipe em animação de Pesadelo no Bambus, com show no Ocidente Bar, em Porto Alegre. O clipe está sendo veiculado na programação da MTV. http://patadeelefante.com/pata/videos.php
Sobre o disco “Na Cidade”
“O terceiro álbum do trio gaúcho desfaz o preconceito de que uma banda instrumental deixa a sensação de que falta alguma coisa. Na Cidade é um disco de rock completo”. Por Rodrigo Ortega, revista Billboard – maio de 2010
“Da enxurrada de bandas instrumentais que inundou a música brasileira nos últimos anos, a gaúcha Pata de Elefante é uma das mais elegantes. E essa elegância foi conquistada muito pelo fino trato que o trio impõe à melodia, deixando-a sempre transparecer em primeiro plano, em vez de apostarem nos arroubos e firulas instrumentais predominantes nos outros grupos desse gênero”. Por Leonardo Dias Pereira, revista Rolling Stone – maio de 2010
Discografia
Pata de Elefante – 2004 – Monstro Discos
Um olho no fósforo, outro na fagulha – 2008 – Monstro Discos
Na Cidade – 2010 – Trama
Mais informações
www.patadeelefante.com
http://www.facebook.com/patadeelefanteoficial
Produção: Gustavo Telles
gustavotelles@patadedelefante.com
51 9804 5459/ 3574 5459
Fonte: Bebê Baumgarten e Kellen Hoehr/ BD Divulgação
www.bddivulgacao.com.br
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.