Livro de estreia do ator Juliano Cazarré apresenta uma poesia sobre os espaços e vãos por onde passa a vida e a inspiração.
Janelas da infância. Da vivência. Do tempo. Espaços de contemplação e de reflexão séria, mas que também permitem quadrinhas infames e risos. Janelas platônicas ou orgânicas. Metajanelas. Mais do que tudo, aberturas para celebrar a existência e enxergar a alma humana.
Pelas janelas, publicado pela Dublinense, teve sessão de autógrafos em Porto Alegre no dia 27 de julho de 2013 (sábado), na Saraiva MegaStore do Moinhos Shopping. O livro teve também sessão de autógrafos no Rio de Janeiro e em Brasília.
Impressionam as múltiplas facetas de Juliano Cazarré, assim como o talento com que ele desempenha cada uma delas: roteirista, cineasta, ator e, agora, poeta. Graças à qualidade de artista, de artista-poeta, ele tem um jeito contemplativo e sensível de ver o mundo. É este olhar que apresenta em Pelas janelas, a primeira reunião de seus versos. Através desses vãos e espaços, Juliano enxerga o mundo: ora em um detalhe, ora com uma visão mais ampla. Assim, mesmo as janelas quase metafóricas, como aquela deixada pela queda de um dente de leite em uma criança, deixam a certeza de uma beleza antes insuspeitada. O olhar do poeta vai sempre além dos limites do horizonte e da própria definição do objeto de contemplação. Juliano também presta homenagens a autores clássicos, como Quintana, Borges, Dante e Camões, trazendo reflexões e brincadeiras leves como uma paisagem na primavera.
Na orelha de Pelas janelas, o ator Wagner Moura fala sobre o trabalho do artista. “O livro é todo beleza, doidice, coragem, humor e… técnica. O artista em questão, além de vir sem medo, exposto, leu muito e não se acanha em homenagear seus ídolos. Olhar o mundo com o olho do poeta é possível a todos os que ainda não se deixaram embrutecer ou mediocrizar pelo tempo de 140 toques da vida. Organizar o que se vê no papel de modo a sensibilizar os outros, só o artista. Pelas janelas é o título do livro e seu autor é inacreditavelmente fiel a elas do primeiro ao último poema”.
O projeto gráfico de Pelas janelas é complementado com as fotos de Diego Bresani, fotógrafo prestigiado no Brasil, que também assina a imagem do autor na orelha do livro.
Juliano Cazarré é escritor, roteirista, cineasta e ator. Pelotense, foi criado em Brasília. Formado em artes cênicas pela UnB, atuou na tevê e no cinema em produções nacionais e estrangeiras. Participou da novela Avenida Brasil como Adauto. Atualmente, é Ninho, um dos protagonistas da novela Amor à vida. Em seu primeiro livro, se entrega à poesia. No mais, na vida, toma fôlego e conta histórias. Juliano tem sua versão literária representada pela Agência da Palavra – Agenciamento literário e Projetos editoriais, a mesma casa que cuida dos títulos de seu pai, o jornalista e também escritor, Lourenço Cazarré.
A editora – A Dublinense foi criada em 2009 com o objetivo de formar um catálogo eclético. Isso significa receber os jovens e criativos autores, mas também os escritores maduros e já consagrados. Os valores que norteiam a editora são o apuro com a palavra e o cuidado gráfico. A linha editorial da Dublinense está direcionada principalmente para os gêneros tradicionais da literatura de ficção, mas compreende também livros de negócios, ensaios, relatos e esportes. Seus sócios e idealizadores são Gustavo Faraon e Rodrigo Rosp.
A lista completa de pontos de venda dos livros impressos e eletrônicos da Dublinense pode ser consultada no site www.dublinense.com.br.
Por: Luciana Thomé
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.