Podcast A História do Disco promove gravação de episódio especial com Superguidis nesta sexta, 21 de março, no Ocidente


Arte divulgação – Librae

Evento integra as ações de retorno da banda e do lançamento em vinil do primeiro álbum do grupo, lançado pela Balaclava Records

Nesta sexta-feira, 21 de março, o Ocidente recebe, pela primeira vez, a gravação do podcast A História do Disco, em formato especial com plateia, reunindo a banda Superguidis. Depois de um hiato de 13 anos, o grupo volta para uma série de shows e o lançamento em vinil de seu primeiro álbum, lançado em 2006. Bruna Paulin conversa os músicos Ândrio Barbosa (voz e guitarra), Diogo Machado (baixo e vocais) e Marco Pecker (bateria) para trazerem suas memórias musicais e histórias dos bastidores deste disco, assim como contam para o público sobre esta nova fase da banda. O podcast, um dos programas de música mais ouvidos no Spotify Brasil, existe desde 2020 e busca conectar os ouvintes e entrevistados com a relação emocional com a música e memórias musicais, com mais de 120 episódios no ar e é um dos finalistas do 8 Prêmio Profissionais da Música. 

A banda de Guaíba/Porto Alegre formada por Ândrio Barbosa (voz e guitarra), Diogo Machado (baixo e vocais) e Marco Pecker (bateria) tem três discos oficiais lançados em sua carreira. Superguidis (2006), A Amarga Sinfonia do Superstar (2007) e Superguidis 3 (2010) – este último sendo álbum duplo, com um disco acústico gravado em Porto Alegre, e músicas de estúdio gravadas e produzidas por Philippe Seabra (Plebe Rude) e mixado por Gustavo Dreher. Com grande repercussão nacional, o terceiro disco da Superguidis foi trending topics no Twitter, no Brasil, no dia do seu lançamento.

Com passagens pelos principais festivais do país, além de shows na Argentina e Uruguai, a Superguidis se consolidou como uma das bandas mais importante do cenário do rock brasileiro em seus primeiros dez anos de existência. Como destaca Cristiano Bastos, jornalista e escritor da saudosa revista Bizz: “A fonte de boas canções pop-distorcidas não secou, o grupo é hitmaker de mão cheia”.

No início de 2006, a banda foi considerada um dos “13 nomes do novo rock que realmente importam”, ao lado de artistas internacionais como Arctic Monkeys, em matéria especial da revista Bizz. Também foi indicada pela MTV gaúcha como a banda revelação do Rio Grande do Sul, por unanimidade de opinião de críticos e produtores. No final de 2006, seu disco de estreia foi eleito pela Trama Virtual, um dos sites musicais mais importantes do país na época, o melhor disco independente do ano.

“Sensibilidade pop que poucas bandas conseguem atingir”, registrou a Folha de S. Paulo em seu caderno Ilustrada, sintetizando a opinião sobre o disco de estreia da banda gaúcha, que esgotou a tiragem inicial de 1.500 cópias e teve milhares de downloads e visualizações de suas músicas e vídeos disponíveis na internet. “Paradoxal, de garagem e com forte apelo radiofônico”, escreveu o jornal Correio Braziliense, da Capital Federal, onde a banda já se apresentou por diversas vezes. “O disco merece figurar entre os melhores da década de 2000’, destacou o jornalista Marcelo Damaso, do Diário do Pará. “Melodia e agressividade nas guitarras, ironia e nonsense nas letras”, definiu o jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul. 

Nos anos seguintes, a Superguidis participou dos principais festivais independentes do país, sempre com destaque na escalação e com resultados positivos de crítica e público. O grupo se apresentou nos festivais Porão do Rock, em Brasília, (ao lado dos americanos Mudhoney e dos brasileiros do Sepultura); MADA (Natal), junto com Skank e Paralamas do Sucesso; no Varadouro (Rio Branco); Goiânia Noise (Goiânia); Humaitá pra Peixe (RJ); Calango (Cuaibá); Virada Cultural (SP); Planeta Atlântida (RS); além de várias outras cidades do país e do interior do RS. Foi destaque no festival Abril Pro Rock, em Recife (PE), e confirmando a aceitação na Argentina, a Superguidis foi uma das três bandas brasileiras convidadas para participar da Feira Internacional de Música de Buenos Aires (BAFIN), a mais importante da América do Sul.  Atravessando o continente, a Superguidis também entrou na lista das revelações da nova música nacional, em matéria especial da revista Brazuca, editada em Paris e voltada para a comunidade brasileira na França e na Bélgica.

Em 2011 – um ano depois do lançamento do terceiro CD – após o último show realizado no Sesc, em São Paulo, a banda anunciou o fim das atividades. Notícia que pegou a todos de surpresa, com destaque na revista Rolling Stone e diversos outros portais do Brasil. Era o fim de uma jornada de shows incríveis e memoráveis.

Foto Zé Carlos Andrade

Retorno em 2025

Após um hiato significativo, em setembro de 2024, a Superguidis anunciou seu retorno aos palcos em 2025. A ideia surgiu após conversas com o selo Balaclava Records (SP), que trouxe a proposta de prensar em vinil o primeiro disco da banda, gravado em 2005 e lançado em 2006. Dessa forma, nada melhor do que botar o pé na estrada novamente e comemorar os 20 anos do disco homônimo, que levou a Superguidis a tocar em lugares – e figurar em listas do rock independente – inimagináveis para os quatro caras que ensaiavam em uma garagem na cidade de Guaíba.

Esse retorno é aguardado com grande expectativa por todas as pessoas que acompanharam e tiveram a oportunidade de assistir shows viscerais cantados a plenos pulmões nos palcos por onde o quarteto passou. A novidade, dessa vez, é que o quarteto se tornou um trio, mas que segue entregando a mesma sonoridade impactante de guitarra, baixo e bateria que sempre foi característica dos caras. Além disso, promete trazer uma nova fase para a banda, mantendo a essência que conquistou tantos fãs ao longo dos anos. 

Alguns shows já estão previstos para Porto Alegre, São Paulo, Paraná, Natal, Pará e Goiânia. Aos poucos, a banda divulgará as datas oficiais em suas redes sociais. 

Os ingressos para o evento custam entre R$ 20,00 e R$ 40,00, à venda pela plataforma Sympla. A casa abre às 19h e a gravação inicia às 19h30. Para saber mais acesse ahistoriadodisco no Instagram. 

Bruna Paulin – Denise Amon

Bruna Paulin é artista, comunicadora, curadora, roteirista e produtora cultural. Jornalista e Mestre em Comunicação, é pesquisadora musical há 22 anos. É criadora e diretora da mostra A Voz e a Vez Delas, voltada para as mulheres na cadeia da música, que terá sua primeira edição em 2025, assim como a programação que celebra os 80 anos de Elis Regina na Casa de Cultura Mario Quintana. É curadora do Samba do Quintana, criadora e apresentadora do podcast A História do Disco, um dos programas de música mais ouvidos no Spotify Brasil, no ar desde 2020. Em 2024 lançou o Sarau Meus Discos e Nada Mais. É produtora executiva e curadora da reedição em vinil de Pra Viajar no Cosmos não Precisa Gasolina, de Nei Lisboa, lançada em março de 2024 pela Toca do Disco Records. É finalista do 8o Prêmio Profissionais da Música, nas categorias Som na Rua e Canal de Divulgação de Música. Curadora do V Festival de Música de Nova Prata, que ocorre em novembro de 2025 e diretora artística e roteirista do projeto Noites do Arco Cultural, que estreou em 2024 e segue em 2025. 

A História do Disco especial Superguidis – gravação com plateia

Sexta-feira, 21 de março, 19h abertura da casa – 19h30 início das gravações

Ocidente – João Telles esquina Osvaldo Aranha

Ingressos à venda pelo Sympla

Solidário – doação de um kg de alimento para Casa Mulheres Mirabal – R$ 25,00

Inteira – R$ 40,00

Meia – R$ 20,00

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