A Catarse é simplemente sensacional. Preciso dizer isso.
Muito cedo estou conseguindo conquistar a plenitude naquilo que imaginho ser o meu caminho profissional. Bendita a hora que encontrei as pessoas que encontrei e que decidimos seguir tocando este barquinho contra a corrente.
Hoje, 5 anos depois, com a Catarse bem mais estruturada, nos meus 30 anos, vou conseguir realizar já um sonho: dirigir um longa-metragem.
Sim! Demais.
E este é parte integrante de um projeto que vai procurar trazer à tona um pouquinho de uma história insistentemente apagada pelo positivismo branco que tomou conta dos relatos “históricos” do Rio Grande do Sul e tratou de apagar quaisquer traços da contribuição do negro na construção do estado.
Então, pra procurar derrubar um pouco deste mito do gaudério branquinho, base do ideal tradicionalista do 20 de setembro, a gente resolveu pegar o mote da existência de um tambor típico e surgido – a partir de derivações que respeitam a origem africana e a territorialidade local – na região das charqueadas pelas mãos dos escravos.
Estes negros… Estes, sim, responsáveis pelo crescimento e enriquecimento de Pelotas e Rio Grande em uma fase da história do RS.
De boca em boca, de pouco em pouco, seguindo o Tambor de Sopapo, vamos ver se conseguimos contar um pouquinho de uma história “diferente” daquela insistentemente repetida pela matriz branca e “oficial” do gaúcho.
Estamos a mil.
A partir de terça que vem, novamente em Pelotas e Rio Grande.
Acesse o blog do projeto, ali faremos o acompanhamento do que está rolando – clique aqui.
Seu Sid, grande carnavalesco de Rio Grande, muita história pra contar
Mestre Baptista, carnavalesco, griô e o luthier de Pelotas que fabrica o Sopapo
Dilermando, coordenador da ong Odara, músico percussionista e aprendiz de griô do Mestre Baptista
Dona Sirlei, carnavalesca e griô, patrimônio vivo do carnaval de pelotas, uma maluca beleza total!
Postado Originalmente por Guga Türck
almadageral.blogspot.com
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.