Do entardecer ao anoitecer em um domingo de verão. O local, um dos bares mais importantes de Pelotas, pela cultura underground e pela sintonia do público que, a cada ano, tem crescido e freqüentado a “zona do Porto” de Pelotas. O cenário era composto por vinis, muitos vinis, em impecável estado – como se tivessem nascido há poucos anos. Mas os vinis, marcados por rostos dos chamados “gênios” da música, estampavam além de muitas décadas de história, muitos sons. Paulinho, o dono do Bar Papueira os chamou de “eternos”. Uma boa definição.
Do jazz ao manguebeat. Do samba ao blues. Da música popular brasileira ao bom e velho rock’n roll. A diversidade da arte estava posta nas paredes, em uma exposição que contava com esculturas musicais. E não somente. Mas no clima que uniu o companheirismo dos amantes da música que foram os responsáveis por tocar o som da noite: Valder Valeirão, Marquinho Woodstock e Helô. O Papueira estava cheio. Pessoas na rua, como de praxe. E dentro do bar. Em todos os lugares, compartilhando, ao passo de outros assuntos, música e arte.
A Dj Hêlo lançou seu mais recente projeto Soul Vinil no Papuera Bar. E o objetivo de reunir, sempre um domingo por mês, pessoas que curtem Vinil, podendo trocar, vender, comprar e ouvir boa música, aconteceu em sua primeira edição no último dia 23.
Texto: Ediane Oliveira
Vídeo e Fotos: Rede Cooperativa de Comunicação
http://www.youtube.com/watch?v=lDfiYwwR-pI
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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