Duas empresas incubadas da Conectar UFPEL, presente no Pelotas Parque Tecnológico, foram recentemente contempladas no edital da Doutor Empreendedor, da FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul).
Os dois CEOs representam as empresas Ignis e Partamon, que agora receberão fomentos para desenvolverem os projetos apresentados ao programa que tem ainda como parceiros o Sebrae/RS e o CNPq.
Ambos projetos têm como foco principalmente o desenvolvimento de soluções para o setor de agroeconomia. A CEO da Ignis, Josiane de Oliveira Feijó, conquistou o primeiro lugar entre os 20 projetos contemplados com a proposta “Desenvolvimento de um produto de liberação lenta de 5-hidroxitriptamina para a prevenção e tratamento de hipocalcemia em vacas leiteiras”. Em quinto lugar, Rafael da Silva Gonçalves, CEO da Partamon, aprovou a pesquisa de “Produção de insetos para alimentação animal: um modelo baseado na economia circular”.
O vice-presidente do Consad e representante da Universidade Federal de Pelotas, Felipe Marques, destaca que o programa Doutor Empreendedor permite levar a pesquisa realizada dentro das academias para o mercado, apresentando inovações que nem sempre se consegue viabilizar. “O edital preenche essa lacuna e permite trabalhar com produtos de alto grau de inovação”, explica.
Segundo Marques, os projetos aprovados devem ter uma instituição de ensino âncora, que neste caso é a UFPEL. Além disso, é requisitado que em algum momento estejam vinculados a uma incubação ou aceleração, o que já acontece nos dois casos, pois são empresas já incubadas pela universidade. “A possibilidade da bolsa do projeto oferecerá ainda mais estabilidade às empresas”, destaca.
O programa Doutor Empreendedor destinará ao todo R$ 3,5 milhões para as bolsas dos projetos com duração de até 24 meses. Dez bolsas serão pagas pelo CNPq e o restante pela FAPERGS. O edital foi destinado a doutores empreendedores, proprietários ou sócios de Microempresa ou empresas de Pequeno Porte, visando apoiar projetos de pesquisa inovadores no Rio Grande do Sul.
Pelotas Parque Tecnológico
O Parque, criado oficialmente em 2016, é gerido pela TECNOSUL – Parque Científico e Tecnológico, uma associação civil sem fins lucrativos de direito privado, caráter científico, tecnológico, educacional e cultural. O parque possui um Conselho de Administração (Consad), eleito a cada três anos, e atua em três grandes áreas nas quais o município já se destaca como polo: tecnologia da informação e comunicação; tecnologia em saúde e indústria criativa.
Atualmente, 63 empresas atuam no Pelotas Parque Tecnológico, sendo 23 instaladas nas áreas geridas pelo Parque, sete no coworking, 15 incubadas, 18 pré-incubadas. Entre as incubadoras estão a Conectar, Incubadora de Base Tecnológica da UFPel; CIEMSUL, incubadora de empresas multisetorial da UCPel e SENATEC, destinada às empresas júnior. Ainda, existem 23 instituições parceiras. O Parque oferece espaço coworking, com área gastronômica para 55 pessoas, auditório para 230 pessoas, duas salas de reunião e capacitações e estacionamento para 65 carros. Ao todo, o Pelotas Parque gera 267 empregos diretos e 638 indiretos.
Fonte: Reverso Comunicação Integrada (Conrerp/4ª PJ116)
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