E eis que rolou mais uma edição do Rodeio Universitário, dos dias 14 a 16 de outubro, no Parque Morada do Sol (que novidade!).
Tá certo que é meio complicado andar de salto alto e bico fino no meio do barro, e que me senti num brete volta e meia, mas, é o preço que se paga por querer fazer algo diferente, e achei bem razoável diante do divertimento proporcionado.
O lindo do evento foi ver que as raízes do Sul são claras: trago e dança! E que o público alvo, os “universitários”, são adeptos com muito orgulho destes quisitos! Óbvio, comida tinha também, e de boa qualidade, como quase tudo do meio gastronômico aqui no Sul…afinal, algo tinha de manter aquele povo todo em pé, bebendo e saracoteando… ou vice-versa. Mesmo assim, nem todos ficaram em pé… mas isso não estragou o brilho do Evento.
O trago, diga-se de passagem, era o combustível para dança. E mesmo que não bebe, como é meu caso, apreciou o Evento.
E a bailanta rolou frouxa nos estribos até o raiar do dia. E o curioso disso tudo é que a ditadura da idade foi pelo ralo. Na hora da bailanta todo mundo tinha a mesma faixa etária e o intuito era o mesmo: derreter dançando! Foi um verdadeiro show !
E como são lindas as letras das músicas gaúchas! Diferente de muitas, têm sentido, significado, sentimento…
Por isso, sempre que alguém começa com “É o meu Rio Grande do Sul, céu, Sol, Sul, Terra e Cor”, inevitavelmente as pessoas acompanham com “Onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o amor!”
Que venha a Próxima Bailanta!
Texto e Fotos:
Monica Santos
@SantosCaKau
Editor, gestor de conteúdo, fundador do ecult. Redator e pretenso escritor, autor do romance Três contra Todos. Produtor Cultural sempre que possível.
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